“Ainda estamos um pouco em choque… Continuamos perguntando: ‘É pra valer?'”. Assim resume Rita Marlow e Seth Lentchner, da Pensilvânia (EUA), que decidiu adotar o melhor amigo de seu filho Zachary.

Quando descobriu que Nate passava por dificuldades, eles não hesitaram em oferecer uma mão amiga. De início, entretanto, eles  não imaginavam que aquele menino se tornaria filho deles.

Nate e Zachary se conhecem há quase 10 anos, época em que os meninos começaram a jogar futebol juntos na escolinha. “Com o passar dos anos, descobrimos as dificuldades da família dele. Pegávamos Nate na sexta-feira e ele passava o fim de semana conosco. À medida que ficavam mais velhos, o víamos muito mais e ele passava muito mais tempo em nossa casa”, disse Rita.

revistacarpediem.com - "Ele decidiu que nossa casa era onde queria estar", diz mãe ao adotar melhor amigo do filho

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Em 2016, em meio a um campeonato de futebol local, o casal recebeu uma notícia que mexeu com eles.

“Recebemos um telefonema informando que Nate havia sido retirado de sua casa e eles queriam saber se poderíamos mantê-lo conectado ao futebol”, lembra. Poucos dias depois, assistentes sociais perguntaram se o casal consideraria se tornar pais adotivos. “Isso não era algo que já tínhamos considerado. Eles disseram que o motivo de estarem perguntando é que Nate pediu para vir morar em nossa casa”, conta. Rita conta que a primeira pessoa a quem consultou foi seu filho, Zach. “Eu disse: ‘Zach, Nate precisa de nossa ajuda, mas você vai ter que dividir um quarto’. Ele disse: ‘Com certeza. Precisamos ajudar Nate'”, lembra.

Rita recebeu doações de parentes e amigos para manter as despesas financeiras em dia. “Eu estava muito preocupada, porque não queríamos decepcioná-lo. Mas todo mundo imediatamente se prontificou – e é por isso que pareço tão clichê ao dizer: ‘Nossa aldeia’. É assim que sempre foi. Fornecemos o telhado, mas ao longo do caminho, tantas pessoas estiveram aqui”, agradeceu.

Pouco depois de completar 13 anos, Natan decidiu ficar com Rita e Seth para sempre. “Ele decidiu que nossa casa era onde ele queria estar. Começamos o processo de adoção e, de repente, paramos e ele voltou a se reunir com sua mãe biológica. Cada vez que isso acontecia, era uma espécie de derrota. Parecia que ele nunca iria conseguir o que queria. Ele só queria aquele pedaço de papel que dizia que ele seria adotado”, lembra.

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Adoção

O processo de adoção do adolescente foi completado em novembro de 2020.

“Eles disseram: ‘Está acontecendo’. Foi o melhor Dia de Ação de Graças de todos”, comemorou. Inicialmente, fomos informados de que seis pessoas poderiam estar no tribunal. Mas recebemos um telefonema na quinta-feira anterior dizendo que não havia limite, então, Seth estendeu o convite para que a família do futebol viesse”, contou Rita.

“Foi um momento de arrepiar ver todas essas pessoas que apoiaram Nate estarem lá naquele dia. Zach, então, colocou a mão no ombro de Nate, olhou para o juiz e disse: ‘Nate é um ótimo aluno, um ótimo jogador de futebol e um grande amigo'”, acrescentou.

Ao que o juiz, por fim, respondeu: “Esse é um irmão de verdade”. “Todos estavam presentes para compartilhar essa alegria… é quase como se todos tivessem passado por isso conosco”, finalizou Rita.

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Fonte: Crescer

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