Sempre que passamos por uma situação extrema percebemos que precisamos realizar certas mudanças e tudo vai depender do lado que você tomará para saber se será uma boa mudança ou uma mudança ruim. E assim foi com Célio Luiz Barboza, que após acompanhar o falecimento de seu irmão decidiu que mudaria sua vida. E com ele levava um certo ditado: “Mude, mova ou morra”.
Como era a vida de Célio? Célio teve seus primeiros anos normais, sempre teve acesso ao básico, família, educação, religião e amor. Quando completou seus 11 anos, ele descobriu e se introduziu no mundo das drogas, onde vivenciou e percorreu um longo caminho bastante assustador.
Seu nome já era conhecido, estava se tornando um dos maiores traficantes de sua região. Possuía dinheiro, poder em abundância e fama.
Quando Célio vivenciou o assassinato de seu irmão, decidiu que não queria mais aquilo para ele. Descobriu e conheceu a comunidade terapêutica do Brasil, e deu início ao processo que poderia transformar sua vida, tendo uma outra visão de mundo.
Já mudado e imerso em uma “outra vida”, ele encontrou o seu amor e casou-se com ela. Enquanto ainda estava em uma viagem que fez com seu cunhado para o Piauí, em Teresina, Brasil, ele conheceu o Padre Pedro Balzi. O padre revela que tinha o propósito de construir uma comunidade terapêutica em sua região, e já rezava para que isso desse certo há mais de um ano. Para Barboza, que já tinha passado por aquilo percebeu o quão interessante seria aquele projeto, e junto ao desejo de Balzi, decidiram que iriam transformar vidas, e então fundaram a “Fazenda da Paz”.
O local foi fundado em 1995, uma casa que na época podia abrigar apenas 12 pessoas. Atualmente já tem mais de 30 mil atendidos e quase 20 mil internados, possuindo um sucesso de 69% de recuperação, e 50% já encaminhados para o mercado de trabalho, parece estar tudo caminhando bem.
Fonte indicada e adaptada: Upsocl