Com o término das Olimpíadas de 2016 no Rio, os responsáveis pela organização da próxima Olimpíada em Tóquio já estavam com ideias brilhantes premeditadas. Iriam utilizar restos de lixos eletrônicos como notebooks e eletrodomésticos, recolhendo os metais recicláveis desses aparelhos, em que a partir disso, vão ser produzidas as medalhas de ouro, prata e bronze.

O Japão tem uma grande demanda de lixo eletrônico sendo um grande problema ambiental, onde a cada 6 quilos de lixo eletrônico descartados no mundo, 1 vem do Japão, sendo cerca de 16% do descarte global. Tendo isso em mente, querem então promover a consciência desse lixo, um assunto que já vem sendo discutido por eles a algum tempo por conta de reciclagem e sustentabilidade.

Nesse ano de 2019, soltaram o anúncio de que a meta feita por eles em relação a essas medalhas produzidas por dejetos está em estagio avançado, tendo grande apoio do povo, outras nações e empresas japonesas foi coletado cerca de 47,5 toneladas de lixo eletrônico desde 2016. Postos de coleta fixados nas repartições públicas e empresas de telefonia foram responsáveis pela doação dos cidadãos desses dejetos.

A quantia necessária de matéria-prima para a fabricação de medalhas de bronze já foi atingida – cerca de 2,7 toneladas do metal que pretendem preparar até o final de Junho. Para as medalhas de ouro e prata ainda não foi atingido a quantia necessária porém estimam que até o início de Março já tenham finalizado a produção dessas medalhas.

revistacarpediem.com - Nas Olimpíadas de Tóquio as medalhas serão feitas de lixo eletrônico reciclável






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