O entregador estava desaparecido desde sexta-feira(29) e foi encontrado morto, na terça-feira(2), no mesmo dia em que seu filho nasceu. Douglas Figueiredo de 20 anos, mora no Rio de Janeiro e trabalhava em uma farmácia, como entregador. Segundo relatos ele foi pego por traficantes de uma comunidade rival de onde mora, enquanto ainda estava em seu expediente, e desapareceu.

O corpo de Douglas foi encontrado em um rio localizado perto à Avenida Brasil, na altura da Fazenda Botafogo, na zona norte da cidade. Uma parente do jovem, que preferiu não revelar seu nome conta que foram os amigos dela quem tirou o corpo do amigo da água.

“Já reconhecemos o corpo dele. A polícia nos tratou bem, mas disse que não podia entrar no rio. Tinha que ser o bombeiro. Como os bombeiros demoraram, os amigos pularam no rio para recolher o corpo. Ele está desfigurado, maltrataram muito esse menino. Foi uma covardia o que fizeram. Ele estava uniformizado, estava com identidade, máquina de cartão, dinheiro das entregas que fazia da farmácia, remédios. Foi ruindade”, conta a família.

Ela acredita que Douglas foi morto apenas por morar em uma comunidade rival. O entregador morava com a família em Acari, e segundo um familiar, ele foi pego pelos traficantes de Coelho Neto. Dia 2 nasceu seu segundo filho, Douglas e sua esposa já estavam juntos há três anos.

“Agora a família vai ter que fazer DNA para incluir o nome dele na certidão de nascimento do filho. Ele não teve tempo de registrar a criança. Ninguém quer a criança sem o nome do pai na certidão”, disse o parente.

A esposa ainda se encontra na maternidade com o bebê.

Os familiares contam que tem um vídeo circulando pela internet em que mostra Douglas sendo agredido por um bandido. Nessas imagens, um homem bate com a pistola na cabeça do jovem e o ameaça.

Enquanto passa o vídeo, o homem que o agredi pergunta ao entregador o que foi fazer na região de Coelho Neto. Ele responde que ia “dar o bote”. Tanto a polícia quanto a família de Douglas acredita que forçaram ele a dar essa resposta. A vítima não tinha antecedentes criminais e a Polícia Civil está investigando o caso.

Fonte indicada e adaptada: UOL






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