Relacionamentos

Eu posso, sim, cortar pessoas da minha vida para sempre

Por Marcel Camargo
Cortar quem nunca sabe elogiar, quem nos usa como segunda opção, quem é maldoso, quem regula amor. E, quando lhe disserem que você não pode cortar as pessoas da sua vida, apenas responda: “ah, tá”.

Há uma ideia geral de que não podemos simplesmente tirar de nossas vidas as pessoas que já fazem parte dela. No entanto, quem há de negar que manter alguém que azucrina e não agrega nadica de nada só traz decepção? Logicamente, ninguém é perfeito e teremos, em muitos momentos, que tentar entender o outro, analisando se o erro não estará justamente em nós. Ainda assim, existem pessoas que não deverão continuar junto, simplesmente porque nunca estiveram junto de fato.

Cortar quem nunca sabe elogiar, apenas criticar e ridicularizar sutilmente. Existem pessoas que não sabem fazer outra coisa a não ser falar o que temos de negativo, como se somente enxergassem o nosso pior. Precisamos de alguém que nos alerte para nossos comportamentos indesejáveis, mas não é somente o indesejável que faz parte de nós. Se nada tivermos de bom para o outro, então que nos deixe em paz.

Cortar quem nos usa como segunda opção. Se nunca somos lembrados para as horas de lazer e de descontração, se nunca recebemos uma mensagem, que seja um “oi”. Se nunca somos a primeira opção, mas sempre o amigo estepe, é hora de repensar o relacionamento. Ninguém poderá estar disponível nas vinte e quatro horas do dia, porém, quem nunca dá o ar da graça não sente nossa falta. Fato.

Cortar quem é maldoso. Gente ruim não deve ter espaço perto de quem não prejudica ninguém, de quem tem a história limpa, de quem erra querendo acertar, querendo o melhor, sem pisar ninguém nesse percurso. Existem pessoas que fazem do veneno seu meio de vida, espalhando boatos, puxando tapetes, traindo a lealdade de quem quer que seja. Nossa energia não deve ser maculada por quem não sabe ser feliz e trama todo dia pela queda do outro. Cortemos.

Cortar quem regula amor. Uma das piores coisas que existem é a mendicância afetiva. Ter que implorar por carinho, por atenção, por ser visto, escutado, percebido, isso é humilhante demais. Jamais o medo da dor do rompimento poderá ser maior do que a dignidade de exigir reciprocidade afetiva. Alguns só conseguirão distribuir esmolas sentimentais; outros, nem isso. Passe longe.

Poucos serão os momentos em que poderemos desfrutar daquilo que realmente nos faz bem, de lazer, de convívio sincero. Não dá para gastar tempos preciosos com gente à toa, que não muda, que não quer ser ajudada, que só quer mesmo é ferrar com tudo e com todos. Quando lhe disserem que você não pode cortar as pessoas da sua vida, apenas responda: “ah, tá”.

Revista Carpe Diem

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